Copan

A pausa desatenta
De lentas manhãs...
Percebe o sono que habita esse murmúrio desconsolado
que atravessa a noite de suas janelas.
Enquanto clama-se por um abandono minuto,
em busca desses segundos compartilhados
à beira de um
lugar nenhum
no qual caminha
ninguém.
Procuro no teu berço...
Nada.
Por isso me encontro
E me perco
Sempre que lembro meu nome.

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