Sob um céu onde a chuva pretende uma queda,
vê-se um instante de calma
numa pétala dançando ao vento...
Desde então, a flor estaca
e estanca seu pranto de folhas....
e cada pétala aguarda por outro instante de um sopro
que as levará pelo entardecer da chuva.
Instante esse cujo endereço perde sentido,
sendo a chuva senhora de todos os lugares,
quando lacrimeja das nuvens.....
Cabe então, apenas silêncio,
preâmbulo das mortes de tantas gotas.
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