As palavras...
Essas escrivaninhas de precipícios...
Como se penduram, alheias ao tempo,
Em segundos infinitos que duram mais que a vida.
E o tempo que elas correm,
Criaturas,
Além da existência de um deus,
Pra lá de onde nascem...
Transbordam nossos des(a)tinos.
Como são insípidas
Tanto quanto quando como
são surpresas
Pois nos nascem de um menos esperado,
De um soluço,
Uma parábase.
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