Hoje deitei meus pensamentos.
Eles quase esperavam ver meu pôr dos olhos.
Esperavam, esperavam....e nada de pôr dos olhos.
Aflitos, rodeavam minhas obsessões.
Uma obsessão em detalhe sobressaía-se toda.
E agora o que era de pensamento estava espreitando a maior de todas as obsessões.
Foi quando então, uma por uma, foram juntando-se certas paranóias esvoaçantes, formando um enorme véu. Bonito, lindo e insuportável.
Tudo que era segundo apertou suas pálpebras de onde surgiam proparoxítonas a dançar sobre minhas têmporas. Lânguidas, sôfregas, insípidas....
...
...
Um imenso vão recolhe os restos.
...
O pôr dos olhos se aproxima...e anoitece meu pensamento.
E quando anoitece, as luzes de imagens preenchem a paisagem negra dos olhos fechados.

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